Perigo: Cemitério velho de Cristino Castro pode estar contaminando nosso lençol freático, diz estudo da Embrapa

Cemitério velho, Cristino Castro.

Essa informação técnica preocupa, veja o que relata o estudo "Avaliação e monitoramento da qualidade de água no vale do Rio Gurguéia, Piauí", financiado pelo CT - HIDRO / CNPq e coordenado pela Embrapa Meio-Norte:

Entrada do Cemitério velho, Cristino Castro.

GEORREFERENCIAMENTO DAS FONTES PONTUAIS DE POLUIÇÃO

Foram georreferenciados e inventariados 42 fontes pontuais de poluição nos municípios. Dentre as fontes de poluição estão: cemitérios, lixões e lançamento de efluentes, subestação de energia elétrica, postos de combustíveis e postos de saúde. A pequena quantidade de fontes pontuais não significa que não ocorram impactos ao meio ambiente, a falta de medidas mitigadoras está presente em todos os pontos inventariados. De maneira geral, verificou-se que a maior parte dos pontos de poluição, correspondendo a mais da metade do total levantado, são cemitérios e lixões, sendo nos mesmos inexistente qualquer medida de controle ou técnica com a finalidade de evitar a contaminação do aqüífero por necrochorume e chorume dos resíduos sólidos. Esse problema é potencializado porque os níveis estáticos encontram-se a profundidades muito próximas a superfície. Dessa forma torna-se necessário a implantação de programas de gestão de resíduos sólidos e adequação dos cemitérios de acordo com técnicas apropriadas, assim como remediação das áreas já afetadas.

Observou-se, ainda, que a poluição ocorre de forma difusa. Como exemplos pode-se citar: a evacuação de fezes e urina em ambiente natural, lançamento de efluentes a céu aberto. Apesar de difusa estas poluições citadas podem ser extremamente nocivas à saúde dos habitantes.

Cemitério municipal de Cristino Castro, localizado a margem direita do Rio Gurguéia.

- obs: a foto anterior é do próprio estudo e a legenda da foto também. A duas primeiras fotos são do editor deste blog.
- as partes sublinhadas foram sublinhadas pelo editor deste blog.

Acesse e confira o estudo: http://www.cpamn.embrapa.br/gurgueia/index.php?id=4#